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JUNHO VERMELHO E LARANJA: CONSCIENTIZAÇÃO PARA A DOAÇÃO DE SANGUE, ANEMIAS E LEUCEMIAS

Publicado: Quinta, 01 de Junho de 2023, 13h45 | Acessos: 207

Junho: mês de doação e conscientização.

O mês de junho é marcado por duas campanhas de conscientização que se complementam e alertam a sociedade para assuntos muito importantes. O Junho Vermelho em prol da doação de sangue e o Junho Laranja, para conscientização das anemias e leucemias, doenças que necessitam do apoio dos doadores de sangue e medula óssea.

Junho vermelho: Conscientização para a doação de sangue.

Um gesto simples que salva até 4 vidas, em apenas uma doação.
No dia 14 de junho é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Data definida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em homenagem ao nascimento do imunologista Karl Landsteiner, responsável pela classificação dos grupos sanguíneos, sistema ABO, e descobridor do fator RH. Por isso, o mês foi escolhido para simbolizar a campanha.

Junho laranja: Conscientização sobre anemias e leucemias.

Além de reservar um dia dedicado especialmente à importância da doação de sangue, o mês também faz destaque a duas das condições mais frequentes relacionadas ao sistema sanguíneo: as anemias e as leucemias. As anemias, apesar de mais frequentes, continuam sendo um tema que traz muitas dúvidas à população. Já as leucemias, ainda que menos frequentes, também merecem destaque por se tratar do principal câncer maligno da infância. 

Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal, como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. Porém, a anemia causada por deficiência de ferro, denominada anemia ferropriva, é muito mais comum que as demais (estima-se que 90% das anemias sejam causadas por carência de ferro). O ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na fabricação das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.

A anemia pode aparecer em pessoas de diferentes idades. Como crianças, gestantes, lactantes, adultos e idosos. Alguns sintomas da doença são, cansaço generalizado, falta de apetite, menor disposição para o trabalho e apatia. O diagnóstico se dá através de exames laboratoriais de sangue.

Já a leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), existem mais de 12 tipos de leucemia, sendo que os quatro primários são leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL).

Os sintomas incluem: fadiga, falta de ar, palpitação, dor de cabeça, sangramentos que geralmente ocorrem pela gengiva e pelo nariz, além de manchas e pontos roxos no corpo.

A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas da doença.

A confirmação diagnóstica é feita com o exame da medula óssea (mielograma). Nesse exame, retira-se uma pequena quantidade de sangue, proveniente do material esponjoso de dentro do osso, para análise citológica (avaliação da forma das células), citogenética (avaliação dos cromossomos das células), molecular (avaliação de mutações genéticas) e imunofenotípica (avaliação do fenótipo das células).

Algumas vezes pode ser necessária a realização da biópsia da medula óssea. Nesse caso, um pequeno pedaço do osso da bacia é enviado para análise por um patologista. O processo de tratamento envolve quimioterapia e em alguns casos há a necessidade de transplante de medula óssea.

Como se tornar um doador de medula óssea?

Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao Hemocentro mais próximo da sua cidade, realizar um cadastro no REDOME e coletar uma amostra de sangue (10 ml) para teste genético.

O que é necessário?

Ter entre 18 e 35 anos de idade (O doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade).

Um documento de identificação oficial com foto.

Estar em bom estado geral de saúde.

Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea, como câncer e HIV.

Fontes:

REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Como se tornar um doador. Disponível em: < https://redome.inca.gov.br/doador/como-se-tornar-um-doador/>. Acesso em: 16 de maio de 2023.

UFPEL – Universidade Federal de Pelotas. Junho Vermelho e Laranja: campanhas alertam sobre a doação de sangue, anemia e leucemia. Disponível em: <https://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2022/06/08/junho-vermelho-e-laranja-campanhas-alertam-sobre-a-doacao-de-sangue-anemia-e-leucemia/>. Acesso em: 16 de maio de 2023.

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